terça-feira, 30 de outubro de 2012

Apresentação e Metodologias

Quem somos? 

O grupo Talus, foi composto por estudantes da Universidade Estadual Paulista que tiveram a oportunidade de participar de uma deslumbrante excursão para o Pantanal-Sul-Matogrossense em setembro de 2012.
Composto por sete integrantes, que juntos realizaram as atividades propostas durante a excursão, com total de sete dias.

Os componentes do grupo Talus são

  • Thabata Rodrigues de Carvalho
  • Ramon Peres Brexó
  • Daiane Polezel 
  • Marina Rodrigues de Abreu
  • Juliana M. F. Vieira
  • Caio Zamuner
  • Leandro Leão
  • Francisco Queiroz
Objetivo da viagem

Essa viagem faz parte do cronograma de atividades da matéria de Ecologia de Populações da universidade, ministrada pelo Prof°. Dr. Harold Gordon Fowler. O objetivo da viagem é de aproximar os alunos de graduação ao ambiente, clima e dinâmica das espécies em seu habitat natural, explorando o bioma pantaneiro rico em diversidade, ressaltando a importância da preservação e investimentos em estudos ecológicos para a manutenção e recuperação das regiões tão amplamente antropotizadas. Além da questão de racionalização das questões que envolvem essa região, esta viagem vincula questões práticas de levantamento de fauna, tornando real as questões teóricas abordadas em várias grades curriculares da graduação.

Metodologias 

Durante todo o período de coleta de dados (levantamento da fauna, vegetação e condições climáticas do local) utilizamos algumas metodologias básicas descritas a seguir:

Metodologia do Transecto motorizado:

 Percorremos trechos de estradas, utilizando-se de um ônibus como meio de transporte, durante o trecho registramos as cordenadas final e inicial em UTM, o tempo de realização do percurso,  as espécies observadas e a quantificação de indivíduos por espécie, estes dados foram separados em direita e esquerda, sendo que os da direita correspondem aos indivíduos vistos à direita do ônibus e da esquerda os vistos à esquerda.

Metodologia do Transecto a Pé:


Percorremos trechos de estradas a pé registrando as espécies observadas bem como o número de indivíduos de uma mesma espécie e descrevendo vegetação e condições climáticas. A cada uma hora de percurso paravamos para fazer um ponto fixo de 10 minutos.

Metodologia do Ponto Fixo: 


Consiste em pararmos em um ponto geográfico por 10 minutos e observarmos a vegetação, a fauna e as condições climáticas presentes neste ponto descrevendo suas características.

Metotodologia do Experimento com as formigas:


Durante cada ponto fixo, realizamos também experimento com formigas, este experimento consiste em colocar tubos de ensaio com pedaços de salsicha dentro a cada 10 metros, cinco tubos de cada lado da estrada.
Deixar por 10 minuto, com um termômetro e retirar tampando com algodão e etiquetando com a localização, data, hora e temperatura.

Metodologia da Chalana


No último dia da excursão, fizemos um transecto motorizado cujo transporte utilizado foi uma chalana, assim percorremos um braço do rio Miranda (Corixo São Domingos) descrevendo a vegetação observada e identificando as espécies da fauna.



Conclusão

Terminadas as cansativas atividades deste campo, podemos concluir que ainda há muito o que se explorar fora dos perímetros da universidade, há muitas lacunas no meio acadêmico necessitando de profissionais dispostos a enfrentar barreiras e aplicar de forma consciente tudo aquilo que é oferecido nas aulas, cursos e palestras. Além das questões teórico-práticas, podemos dizer que a melhor experiência foi ter contato com um Brasil maravilhoso, com espécies nunca antes vistas por nós. São belezas que poucos brasileiros têm a oportunidade de desfrutar e que de forma construtiva fomos capaz de desfruta-las. Desejamos um dia poder contar com a ampla conscientização do valor bio-ecológico que cada espécie apresenta, ressaltando a necessidade do equilíbrio entre as espécies, característico para a nossa sobrevivência.



Publicado por Thabata Rodrigues e 
Ramon Peres Brexó

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